segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Inauguração 28 de Novembro 09




Performance 4 mulheres. Ana Teresa Maga.


Concerto Love Songsz. Rosa & Flores.



Concerto Trash Nymph. Patrícia Caldeira.
Espectro

Dr. J. M.

D. Maria Thereza

Mitos do lixo



Exposição R.U.I.S.

Exposição de artes plásticas, vídeo, performance, tertúlia e concertos.

Todas as Sábados às 21.30h haverá performance 4 mulheres e concertos Love Songsz e Trash Nymph.

Encerramento dia 18 de Dezembro com lançamento do Fanzine R.U.I.S., e concerto com Presidente Drogado e Marciana Verde às 22h.

Esta exposição conta com o apoio da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Viborel, Associação Bomba Suicida, Geraldine, Securitas, Câmara Municipal de Lisboa e atelier Mike goes West.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Exposição R.U.I.S. em Novembro

4 Mulheres

Super Heróis

Sílex

Trash Nymph

Forget economical crisis now think about diseases. What is the biggest pandemic in the world? Trash!!!


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Evento Rua Henrique Sales. Caldas da Rainha



Os R.U.I.S. foram convidados a participar no evento comemorativo do dia 22 de Setembro (dia da mobilidade), nas Caldas da Rainha. A Rua Henrique Sales fechou ao trânsito e encheu-se de pessoas que vieram participar na festa. As lojas da rua, que estavam fechadas e vazias, transformaram-se em galerias de arte. A loja escolhida pelos R.U.I.S. tem uma história para todos nós, pois era a antiga Papelaria Europa, onde costumávamos comprar material de desenho.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Exposição R.U.I.S.

Em Novembro de 2009 os R.U.I.S. apresentarão a sua primeira exposição em Lisboa, num espaço gentilmente cedido pela Faculdade de Letras.

Residência em Julho

Em Julho reunimos para nova residência com o objectivo de recolher mais material para futuros vídeos e criar a imagem gráfica do movimento.

Encontrar o Norte
Abrir caminho

Residência em Abril

Para a Exposição R.U.I.S. em Lisboa, propusemo-nos realizar duas residências artísticas. A primeira aconteceu em Abril, e dela surgiu o vídeo Totem.
Os vídeos pretendem documentar o processo de trabalho, e materializar as ideias surgidas durante as reuniões do grupo. As acções performativas que os R.U.I.S. desenvolveram e documentaram durante as residências estão sobretudo ligadas à natureza e à sua celebração.

Totem

Egos e alter-egos

O Dandy. Outra personagem romântica, que se pretende distante da turbulência social que o rodeia. Poder-se-ia dizer orgulhosamente superior. Nele a contemplação de si próprio substitui a da natureza enquanto procura do ideal romântico. O dandy é niilista enquanto quer dizer nada, pode ser interventivo e irónico, ou por outro lado ser um esteta. Distante, misterioso, críptico. Poderia comparar este dandy a uma flor, que ali está, bela mas intocável.
O outro Eu, uE, a cultura espelho. A partir de uma viagem Eu descobre uE. A recriação da viagem de Delacroix a Marrocos. A viagem até lugares exóticos é um exercício romântico (como no caso dos nazarenos). O romantismo e o Outro. É nesta relação que esta personagem se desenrola, no entanto não sendo mais do que uma viagem e de um jogo de espelhos, que são de facto as culturas – neste caso as culturas Árabe e Berbere Marroquinas. A procura do Outro Eu visa aproximar, conhecer, unificar. Conhecer o mistério do Outro Eu tornando-o visível talvez o esvazie.
D. Maria Thereza é uma personagem com uma vida ficcionada, inserida na árvore genealógica de uma família que existiu no século XIX, segundo registos encontrados por Ana Menezes. D. Maria Thereza mostra-nos como os dados podem ser manipulados, e vive desse elemento de dúvida, numa ambiguidade entre ficção e possibilidade real.
O espectro, que não tem personalidade. Confere e torna mensuráveis as propriedades do outro, visíveis e invisíveis. É exaltante fantasma, que atravessa Maria Thereza, O Dandy, O Outro, transforma-se neles e com eles. O eterno turista na procura romântica de novos caminhos, com uma nova intuição que existe entre o conhecimento empírico e o conhecimento puro.

O movimento R.U.I.S.


Proposta de intenções
Considerando a modernidade como o processo emancipador da sociedade, o Romantismo surge como o primeiro movimento da era moderna, a mesma que permite ao cidadão a sua expressão individual e o direito à igualdade ante a lei. Foi uma reacção estética a convulsões sociais profundas que, iniciadas com a Revolução Francesa, abalaram a Europa e o mundo.
A arte desempenharia um papel fundamental na construção da utopia romântica de um futuro política e intelectualmente iluminado, pois só através dela seria possível ao homem atingir um estado superior de desenvolvimento.
Existe portanto uma ligação intelectual e emocional que nos leva, como artistas, a celebrar o Romantismo como o início de um processo em aberto, que deu origem ao que somos hoje, mas também ao que seremos no futuro. É neste contexto que a arte surge como agente desse processo de transformação do indivíduo e da sociedade. Para muitos, é também uma experiência religiosa, a única possível.
É a partir da sua identificação com estas ideias que o movimento R.U.I.S. se reúne, propondo-se o cruzamento das propostas conceptuais românticas com as suas concepções pessoais sobre a criação artística, e com o seu trabalho individual. O resultado pretende ser uma abordagem transversal e multidisciplinar capaz de estabelecer ligações imprevistas, mapas de viagens no tempo e no espaço, criar e recriar passados, presentes e futuros.
O jogo da ficção, que surge desde o início no acto de o grupo se constituir como movimento, resulta de uma atitude performativa que é essencial para a nossa identificação como colectivo criativo. Esta atitude reflecte a nossa visão multidisciplinar da prática artística, funcionando como processo de criação colectivo e individual. A forma como são vividas as personagens criadas pelos membros do grupo cria ficções, que surgem espontaneamente durante as reuniões do movimento. Destas ficções ficarão registos, de imagens, de sons, de ideias. E dessas ficções surgirão novas ideias, e novas ficções.
É uma prática criativa em movimento, em processo de construção.

Contexto
Em 2001 Ana Menezes descobriu a sigla R.U.I. Românticos Utópicos Ingénuos. Na altura não encontrou seguidores. Num encontro em 2004, a artista volta a propor esta ideia. José Mendonça e Patrícia Caldeira sentiram-se identificados, e os três pintores criaram o movimento R.U.I.
Ainda no mesmo ano, Patrícia Caldeira, no âmbito da realização da sua Exposição Portátil decide incluir um objecto R.U.I. e convida os restantes membros do movimento a participar: José Mendonça escreve um manifesto R.U.I., Ana Menezes, surgindo como a poetisa Maria Thereza de Menezes, contribui com uma foto e uma poesia para o objecto. Patrícia Caldeira cria o objecto em si, a Mala R.U.I.
Convidados pelo espaço Ping-Pong, Dr. J. M., Aicirtap Ariedlac e D. Maria Thereza de Menezes reúnem-se novamente em Abril de 2006, aproveitando para promover uma tertúlia com todos os presentes na inauguração da exposição.
Mais tarde, em 2008, Ana Teresa Maga manifesta o desejo ardente de integrar o movimento, propondo a sigla R.U.I.S. Românticos Utópicos Ingénuos, agora também Selvagens.

Mala R.U.I.S.